ondeAndradeandaretooutropoetatorto
brasileiro-acorde
te-acordo por não ter-te-visto ali
lá no Piauí!: lar do primitivo
dos humanos nossos de ondes passados
(né Niède? né Chovenágua?)
e te-acordo por não ter contigo
café bebido e bebida cajuína cachaça vinho
– tragam pra mim um coquetel paulista:
mar + rio... tanto mar tanto rio... please!
e bebamos ao possível poema vivo
e a nota (não conta) cante o tom plurilíngue
e a harmonia ao som enxame!
masporém brasileiro-ser-guerreiro
num ringue acre pronta pra nos-matar
a escureza está – também a virgem mata! –
tangendo o ataúde o cantocalar
e nós cantamos este canto miscigenado:
tupi and not tupi
globe theatre ou municipal aqui
nesse chão que é também meu
brasileiro que nem eu!
e sem muito papo mansamente em porém
cena resistência – mano – sabença
pois nos jamais veremos entanto
te-sinto – meu poeta nativo – onde
este eu brasileiro que nem tu anda
ruminando outro brasileiro dormido
a le-desejar – cuma enorme diferença
de crença e de desejo e de pensamento – o bem
da humanidade: aos bondes! de carrada!
e ainda brasileiro amigo: é bom
ter passado in tua vida in ronda paulistana
si rota policio circandandobliquamente
in estradas Andrades andadas extratos
de alguéns que nem eu & tu & ele
brasileiros que nem tudo!
(Em São Paulo , ante a entrada, na calçada do teatro municipal.)
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