Foto: maestrorochasousa.blogspot.com/
Conheci o maestro Luiz Santos na saudosa Escola Técnica Federal do Piauí (ETFPI), em 1983, quando, com mais dois colegas de sala de aula, o Aroldo e o Neto, decidimos ser alunos de música e aprender a tocar um instrumento musical -- e claro, estar entre aqueles que faziam parte da banda de música da ETFPI!
Não lembro que instrumento o Neto queria aprender a tocar, mas eu e Aroldo queríamos clarinete (Olha aí, Suzy Reis, sempre quis ser o Lula Molusco! kkk). A ideia foi linda -- a música sempre fez parte de minha vida, como diletante ouvinte --, mas, infelizmente, não fomos muito longe nessa "ideia-prima". Primeiro, que essa decisão de qual instrumento iríamos tocar não era tão simples assim, havia a decisão do maestro, o mestre, claro; segundo, que havia também a disponibilidade dos instrumentos da banda, já que não eram tantos assim. E, para meu espanto de iniciante nesse universo dos instrumentistas, recebi assustado um instrumento que desconhecia existir e que tinha um nome esquisito, bufônico: trompa. Me-desculpem os admiradores desse instrumento, mas o susto foi hilariante. A decepção, essa foi desmotivante.
Não consegui ir adiante; meus colegas, também. Não nos-saímos bem, como outros alunos dessa mesma época se-saíram: o Luiz Santos, o Wilker Marques (?!), o Daniel Aracacy, e tantos. O que valeu, ao menos, foi ter convivido alguns dias com essa figura da música piauiense, autor do hino do meu River Atlético Clube.
Fui mal. Foi mal. Ainda bem que ainda trago a música comigo. Como-a todo dia e trago... A poesia foi o único instrumento que aprendia a tocar e, com ela, hoje, eu faço músicas...
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