domingo, 31 de maio de 2015

Joões (Manés?) que metralham a grana



Quadrilha, Brasil!

A Corte a fidalgos ofereceu privilégios,
os quais tiveram de submeter os da terra;
os que favoreciam ou prejudicavam comerciantes,
aqueles que venderam sua mãe e até gente,
que, escravizada, lutou contra uns coronéis,
que encabrestaram milhões de votos-vinténs,
os quais elegeram tantos políticos canalhas,
que sobreviveram desde a primeira república,
que gerou uma corruptora oligarquia agrária,
aquela que levou ao poder um grande Getúlio,
que foi eleito por meio de eleitoral corrupção,
que se-difundiu em Brasília desda fundação,
aquela que é a mãe de todos os esquemas,
que desapareceram nos porões da ditadura,
que ensinou essa tática a todos os partidos,
aqueles que têm os principais ministros,
que não podem esconder do presidente,

que, de-migué, não sabe de nada, inocente! 

2 comentários:

JAIRCLOPES disse...

Soneto-acróstico
Ao costume

Seja em Brasília ou no rés da avenida
Onde quer que se possa dar um jeito
Movemos pauzinhos na justa medida
Ouvimos tão somente o nosso pleito

Se um dia fizemos alguma promessa
Com que ficamos entalados um tanto
O que era nosso compromisso cessa
Rimos do justo prometido um quanto.

Razão de nossa descontração fingida
Uma consciência livre de algum peso
Pois ao dito não haverá contrapartida.

Todo costume se nos ajuda sai ileso
Ou não entendemos nadinha da vida
Somos povo irresponsável mas coeso.

Luiz Filho de Oliveira disse...

Com a língua afiada, poetantando as "torpezas do Brasil", hem, Jair? Ê povinho de consciência de rato!