Para decifrar este poema, é necessário ir além do príncipe pequeno, ao encontro do rei
oráculo principal
bem dentro de ti campo
este canto de trigo enigma:
cativa-me-devora!
(Luiz Filho de Oliveira. BardoAmar, Teresina: Edição do Autor, 2003.)
4 comentários:
Anônimo
disse...
Luiz, esse príncipe que aparece no texto é o Édipo? Gostaria de saber, pois acho que o último verso do poema se refere àquela frase da Esfinge: Decifra-me ou devoro-te. É isso?
Mesmo sem as intertextualidades, o poema mantém-se belíssimo. Suas 'brincadeiras' com a linguagem e toda a demais poesia impregnada nos versos são coisa séria, no sentido de trabalho consequente. Parabéns. Este poema está na página 22 da edição solo de BardoAmar mas não na antologia (em que consta o também notável 'voz nua à lua nativa'). Fiquei curioso: por quê?
Suei muito na elaboração desses poemas, Anônimo, e o que paga esse preço são essas suas palavras, que, pra mim, soam como incentivo. Sou poeta menor; um dia, quero ser medíocre e sei que nunca serei um "maioral". Mas isso é o de menos, o importante são os poemas; por isso, todo o suor de mim, pois sou o q suo: poesia...
4 comentários:
Luiz, esse príncipe que aparece no texto é o Édipo? Gostaria de saber, pois acho que o último verso do poema se refere àquela frase da Esfinge: Decifra-me ou devoro-te. É isso?
Certamente, colega. Há também uma referência ao "príncipe" do Exupéry, como deixei explícito pela imagem utilizada.
Mesmo sem as intertextualidades, o poema mantém-se belíssimo. Suas 'brincadeiras' com a linguagem e toda a demais poesia impregnada nos versos são coisa séria, no sentido de trabalho consequente. Parabéns. Este poema está na página 22 da edição solo de BardoAmar mas não na antologia (em que consta o também notável 'voz nua à lua nativa'). Fiquei curioso: por quê?
Suei muito na elaboração desses poemas, Anônimo, e o que paga esse preço são essas suas palavras, que, pra mim, soam como incentivo. Sou poeta menor; um dia, quero ser medíocre e sei que nunca serei um "maioral". Mas isso é o de menos, o importante são os poemas; por isso, todo o suor de mim, pois sou o q suo: poesia...
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