domingo, 18 de janeiro de 2015

DÉCIMAS MALDIZENTES

Pela décima voz versa chulo o Poeta: É foda!

Tal Poeta conhece (e -ceu!) muita gente fuleira,
aquela gente do tipinho que achava que era
a tal da última bolacha do saco, aquela geladeira,
os que, sorrindo, não estão nem pra brincadeira:
e ela era somente uma tal de maridinha infiela;
eles, uns ignorantezinhos muito maus, hipócritas;
o verme, este, um merdinha de um recalcado merda;
ele, adamado, de sexo não assumido, nutria ser comida;
eles, uma baita de uma canalha muito descontrolada!

Ela? Sempre se-achou muito esperta,
porque aprendeu o jogo dos ratos cedo;
viu que homens roem bocetas como queijo
e armou que elas são ratoeiras se abertas.
Não considerou não aceitar o acesso, a janela;
excluiu seu “paizinho” por impulsos e beijos,
fechando um destino e abrindo as pernas!
Ah! E ele, bodim, nem imaginava que ela
só seria revelada em imagens por terceiros:
e ela era só uma tal de maridinha infiela!

Eles? Diziam que são melhores, Poeta,
do que cê imaginava que ainda era, certo?
Da alegria deles, prova dos nove, o que resta
é le-fazer todo o mal que eles, juntos, puderem:
nunca tardam ; a telefonema anônimo, teclam
torpedos-injúrias, arma do fogo que le-atiram,
e desenham calúnias num enredo à sua casa,
acreditando que vá les-dar crédito – idiotas!
E o que são é somente este Poeta quem posta:
eles, uns ignorantezinhos muito maus, hipócritas.

Ele? A falsidade de gente grande desde pequeno,
por conta de não-sei-o-quê que ora le-faltava
para completar a sua vidinha. Mesmo sabendo
que o Poeta não le-trazia falsa a sua amizade,
criticava-o sem reservas, com todos os atacantes!
O traíra queria também do Poeta uma sua namorada,
a que tinha a boceta mais linda e cheirosinha na área;
animal FDP, não foi capaz de aceitar a rejeição dada.
Quando doutro livro seu, risada a inveja, de si, fede
o verme; este, um merdinha de um recalcado merda.

“Ela”? Também se-achava – e se-acha! Por isso,
essas aspas “fashion”, femininas como adereços,
lenços de seda para limpar o preconceito do texto
do que não for honesto, e ser homoamorafetivo;
poresse vizinho mal falado no bairro florido
ser de todos sabido & flagrado um tal “viado”,
que malfalava baitolamente de seus ímpares,
numa sequência de canalhices  deslavadas,
com a preferida preferência: acusar de ser biba.
Ele, adamado, sexo não assumido, nutria ser comida.
                                        
Esses? Todos eles são os de que todos sabem:
que nenhum tem um tiquinho do tanto que pensam
ter e espalham, vírus, no tecido da Rede, infectando
a vida de ações covardes contra quem não tem tanto
contra eles, que não são mais nada são para o Poeta:
“Se eu não preciso de vocês para viver uma vida minha;
então, façam favor de seguir adiante, que não adianta;
é preciso excluir, amigos, esses tipinhos, como esses tais
que, eletronicamente maledicentes, malpoetam a teclado.

Eles, uma baita de uma canalha muito descontrolada!”


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