Pela décima voz versa chulo o Poeta: É
foda!
Tal
Poeta conhece (e -ceu!) muita gente fuleira,
aquela
gente do tipinho que achava que era
a
tal da última bolacha do saco, aquela geladeira,
os
que, sorrindo, não estão nem pra brincadeira:
e
ela era somente uma tal de maridinha infiela;
eles,
uns ignorantezinhos muito maus, hipócritas;
o
verme, este, um merdinha de um recalcado merda;
ele,
adamado, de sexo não assumido, nutria ser comida;
eles,
uma baita de uma canalha muito descontrolada!
Ela?
Sempre se-achou muito esperta,
porque
aprendeu o jogo dos ratos cedo;
viu
que homens roem bocetas como queijo
e
armou que elas são ratoeiras se abertas.
Não
considerou não aceitar o acesso, a janela;
excluiu
seu “paizinho” por impulsos e beijos,
fechando
um destino e abrindo as pernas!
Ah!
E ele, bodim, nem imaginava que ela
só
seria revelada em imagens por terceiros:
e
ela era só uma tal de maridinha infiela!
Eles?
Diziam que são melhores, Poeta,
do
que cê imaginava que ainda era, certo?
Da
alegria deles, prova dos nove, o que resta
é
le-fazer todo o mal que eles, juntos, puderem:
nunca
tardam ; a telefonema anônimo, teclam
torpedos-injúrias,
arma do fogo que le-atiram,
e
desenham calúnias num enredo à sua casa,
acreditando
que vá les-dar crédito – idiotas!
E
o que são é somente este Poeta quem posta:
eles,
uns ignorantezinhos muito maus, hipócritas.
Ele?
A falsidade de gente grande desde pequeno,
por
conta de não-sei-o-quê que ora le-faltava
para
completar a sua vidinha. Mesmo sabendo
que
o Poeta não le-trazia falsa a sua amizade,
criticava-o
sem reservas, com todos os atacantes!
O
traíra queria também do Poeta uma sua namorada,
a
que tinha a boceta mais linda e cheirosinha na área;
animal
FDP, não foi capaz de aceitar a rejeição dada.
Quando
doutro livro seu, risada a inveja, de si, fede
o
verme; este, um merdinha de um recalcado merda.
“Ela”?
Também se-achava – e se-acha! Por isso,
essas
aspas “fashion”, femininas como adereços,
lenços
de seda para limpar o preconceito do texto
do
que não for honesto, e ser homoamorafetivo;
poresse
vizinho mal falado no bairro florido
ser
de todos sabido & flagrado um tal “viado”,
que
malfalava baitolamente de seus ímpares,
numa
sequência de canalhices deslavadas,
com
a preferida preferência: acusar de ser biba.
Ele,
adamado, sexo não assumido, nutria ser comida.
Esses?
Todos eles são os de que todos sabem:
que
nenhum tem um tiquinho do tanto que pensam
ter
e espalham, vírus, no tecido da Rede, infectando
a
vida de ações covardes contra quem não tem tanto
contra
eles, que não são mais nada são para o Poeta:
“Se
eu não preciso de vocês para viver uma vida minha;
então,
façam favor de seguir adiante, que não adianta;
é
preciso excluir, amigos, esses tipinhos, como esses tais
que,
eletronicamente maledicentes, malpoetam a teclado.
Eles,
uma baita de uma canalha muito descontrolada!”
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