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Imagem: www.guardinalv.com |
Sem essa de correta política nestas leituras em negrito
Foi um negro de sorte,
ganhou uma nota preta: carvão!
Agora, verde a sexta-feira treze!
Então, deixou outro bilhete no quadro negro
da escola em que trabalhava, professoral:
“Estou podre de rico, mudei de sala.
Adeus, amigos, vou trabalhar noutra praia”.
E naquela noite negra, estreluarada, viva,
saiu levando brilhos somente dentro de si
legando ao Poeta seu primeiro Poema Negro.
(LUIZ FILHO DE OLIVEIRA. Das Bocadas Infernéticas. WEB: Deleitura, 2012.)
4 comentários:
Limerique
Era uma África frenética, louca
Que a homens negros se fazia mouca
Mas surgiu um redentor
Que a mudou com seu amor
Toda homenagem a Mandela é pouca.
Limerique
Negro macho nunca deixou a liça
Mais que padre dominava a missa
Mandela não esmoreceu
Dedicou tudo aos seus
Lutou como ninguém pela justiça.
Esse era, de fato, o cara, grande persona.
Bela homenagem.
Amplexos!
Verdade, Júlio!
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