o sentir mundano dum humano o seu mundo
neste estado
neste exato espaço andante
caminho meio caminho (à vida estando)
com perdas pedras ou máquinas do mundo
pegado nas mãos de Carlos & Luíses & Dantes
bem lento o passo... possa-o tal eu-poeta
ocupar de sentidos mil estes campos
e pelos cantos iniciar outros meios
meios sem fim (não definitivos)
mas enfim meios definidos
registros em terreno escrito
o onde de estar ser humano
em cenas vidas poemas aqui
perambulando ambientes
infernos gentis paraísos
a linhar alimento devido
à fome do antílirico
desses mundos
pelas vidas
em curso
rumos
(LUIZ FILHO DE OLIVEIRA. Onde Humano, 2009-2013.)
4 comentários:
Ei môço, que poema, heim, um verdadeiro "hieróglifo". O título é ótimo..
beijos.
Limerique
Caminhos trilhastes como fez Dantes
Espancas, Drummonds, Leminskis, antes
Filhastes então como homem
Pra que teus genes não somem
Plantastes moinhos como Cervantes.
Palmas!!
Obrigado, Ana e Janice.
Ê, Jair, limeriquianamente sempre certeiro.
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