Imagem: arquivo Google
Desbocada
Poética das Bocadas
(A poetastros ou estrelas metidos a donos da Poesia)
Estazinha
Poesia é o que
quiser,
o que o for: que redun-
dante-se
cômica, divina,
confessioral,
se subjetiva
o
lírico de eu-satíricos
na
Rede, o escambau!
Nem
mesmo um Poeta-astro
ou
essoutros sem verve (verbos fracos!)
vão-se-meter
nela, senão para poemaltratá-los.
Outro
poemaldizente para desbocar essa poética
Soo
Poeta no pixel das telas,
sou
digital papel líquido à Terra,
às
redes dessas histórias de merdas!
Voo
dígitos, Eus nas páginas e
vou
a outras telas em vômito,
que
quase nada tem de cômico.
Núltimo
poema a teclar aliterações na poética de seu blog
Abre,
Poeta, a porra desse Windows (uma das
portas!)
e perspectiva um eu-satírico em estado
bem puto,
a
quem nada apraz senão o teclar o seu prumo.
(LUIZ FILHO DE OLIVEIRA. Das Bocadas Infernéticas. WEB: Deleitura, 2012.)
6 comentários:
Aí tá certo! Todos do caralho.
Poeta, vc é mesmo surpreendente! Parabéns!!! É mto bom ler vc.Abração,Ohara. Bjs p vc e Suzy.Saudades...
É noda, Caju! Nós, na tela.
Abração, Ohara. Bem-vinda, sempre.
poesia é porta aberta!
Sempre, Cynthia!
Mia Couto: Acredita-se que a periferia pode dar futebolista, cantor, mas poeta, não
Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O escritor moçambicano Mia Couto disse, em São Paulo, que impedir a população mais pobre de pensar por si mesma é uma prática racista. “Acredita-se que a periferia pode dar futebolista, cantor, dançarino. Mas, poeta? No sentido que o poeta não produz só uma arte, mas pensamento. Isso acho que é o grande racismo, a grande maneira de excluir o outro. É dizer: o outro pode produzir o que quiser, até o bonito. Mas, pensamento próprio, isso não”.
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