I
cerebral paisagem aérea
em este amor este
branquilidade de nuvem
contra o azul oeste
II
me-salvo-te
arquivo os dígitos desse
dito a-mor num outro arquivo
fora de mi cro: vírus
m
III
estes versos são o canto são deste dia
a ti desbranco páginas tinto
enquanto velho um novo poema
tanto que sentido o sensível a estas telas
rituando traços humano-te tais vinhos
ao odor do tato de tuas taças... corpo
onde bebo verbo canto verso
nunca nosso sentido completo
apelo: poesia-me-a-cada-dia-o-quanto-linha-somos
por-que-te-fie-os-próximos-riscos
6 comentários:
me-salvo-te
arquivo os dígitos desse
dito a-mor num outro arquivo
fora de mi cro: vírus
m
O mais bonito de todos!
Muita Paz!
É sempre bom saber de q poemas certas pessoas gostam mais. Esse q vc apontou, além do recurso visual, tem algo na temática q faz parte de sua poesia também. Até mais páginas, Marcell.
Boa Tarde caro Luíz!!
Que lindo e criativo poema! Gostei da brincadeira das letras e o uso de metáforas e paradoxos! Bravo! Poucos poetas sabem fazer nexo tal naturalidade que fizeste!
Gostei!^^ Já estou te seguindo e te convidando para conhecer e se tornar meu amigo lá em meu cantinho também!
Grande Abraço da Pérola.
José Maria e Aline, grato pelo convite. Estarei lá certamente. Abraços.
Originalidade e belos versos aqui, parabéns. Já te sigo e obrigado pela visita.
Oi, Luíz!
Vamos aos versos: gostei mais do "me-salvo-te", dispensados os antivírus!
p.s: já passeei pelo Deleitura (adorei o nome), mas um paradoxo me persegue ultimamente: minha pressa e a lentidão da net, rs. Voltei,vim pra ficar. Obrigada pela visita e pelas palavras! Abraços!
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