Deslize das mãos pro ralo das telas do
mundo
Vem cá, guria, vem! Vem cá!
Quem tu pensa que tu é, a dama?
Tá querendo guardar essas cenas pra quê?
Tá pensando que é o quê, uma santa?
Pois veja que este pau não é oco, não.
– Ação, não hipocrisia, sua rainha!
Vocês viram a cara dela? De Amor estranho!
Ela fala em processos sem vergonha, hém?!
Estranho-ela: passiva
não permissiva.
Entanto uma reputação em close,
Sabonetinho,
não há como apagar das telas infernéticas!
Compartilhar é um vírus a cliques...
Para ela, tudo! Toda, ela nua,
fotografias proibidas de revista,
dinheiro suado, sobre a cama; sob
câmera: corpinho despido, minúscula.
Visto pelos Estados Unidos, baixinho,
essa película le-negou este rainha.
Que pobre fodido não faria a cena ilícita?
Os camelôs que vendem CDs piratas sabem
disso.
Os hackers
que vendem online também sabem disso.
Um quarto. Uma loura levada. Um menino.
Uma cama. Os seios, como graais gentios,
fitam do baixinho os lábios. Sucessonhos:
A loirinha seduzida pelo filme
oportuníssimo.
A carreira le-sorri como uma puta d’esquina.
E esse gosto feito gozo cru (não, maduro),
mesmo que de ficção enfeitado,
foi gravado pelo cérebro, baixinho,
dentro da cabeça de um pênis-menino.
Que iniciação a sexo grande, gente!
Foi à missa ou foi mais filmar
o garotinho que foi assanhado?
Já que le-ensinaram isso antes,
lá foi ele (câmera!) à cama-cinema.
Quem é que não saiu bem na fita?
Quem não curte as cenas do filme?
Pra que se-arrenpender dessa arte?
Nada vai apagar os vídeos com
part
...ilhados.