Imagem: arquivo Google
Desbocada
Poética das Bocadas
(A poetastros ou estrelas metidos a donos da Poesia)
Estazinha
Poesia é o que
quiser,
o que o for: que redun-
dante-se
cômica, divina,
confessioral,
se subjetiva
o
lírico de eu-satíricos
na
Rede, o escambau!
Nem
mesmo um Poeta-astro
ou
essoutros sem verve (verbos fracos!)
vão-se-meter
nela, senão para poemaltratá-los.
Outro
poemaldizente para desbocar essa poética
Soo
Poeta no pixel das telas,
sou
digital papel líquido à Terra,
às
redes dessas histórias de merdas!
Voo
dígitos, Eus nas páginas e
vou
a outras telas em vômito,
que
quase nada tem de cômico.
Núltimo
poema a teclar aliterações na poética de seu blog
Abre,
Poeta, a porra desse Windows (uma das
portas!)
e perspectiva um eu-satírico em estado
bem puto,
a
quem nada apraz senão o teclar o seu prumo.
(LUIZ FILHO DE OLIVEIRA. Das Bocadas Infernéticas. WEB: Deleitura, 2012.)