sexta-feira, 31 de julho de 2015

AMOR, NÃO ESTRANHA ESSE AMOR ESTRANHO!




Deslize das mãos pro ralo das telas do mundo

Vem cá, guria, vem! Vem cá!
Quem tu pensa que tu é, a dama?
Tá querendo guardar essas cenas pra quê?
Tá pensando que é o quê, uma santa?
Pois veja que este pau não é oco, não.
Ação, não hipocrisia, sua rainha!

Vocês viram a cara dela? De Amor estranho!
Ela fala em processos sem vergonha, hém?!
Estranho-ela: passiva não permissiva.
Entanto uma reputação em close, Sabonetinho,
não há como apagar das telas infernéticas!
Compartilhar é um vírus a cliques...
Para ela, tudo! Toda, ela nua,
fotografias proibidas de revista,
dinheiro suado, sobre a cama; sob
câmera: corpinho despido, minúscula.
Visto pelos Estados Unidos, baixinho,
essa película le-negou este rainha.

Que pobre fodido não faria a cena ilícita?
Os camelôs que vendem CDs piratas sabem disso.
Os hackers que vendem online também sabem disso.
Um quarto. Uma loura levada. Um menino.
Uma cama. Os seios, como graais gentios,
fitam do baixinho os lábios. Sucessonhos:
A loirinha seduzida pelo filme oportuníssimo.
A carreira le-sorri como uma puta d’esquina.
E esse gosto feito gozo cru (não, maduro),
mesmo que de ficção enfeitado,
foi gravado pelo cérebro, baixinho,
dentro da cabeça de um pênis-menino.
Que iniciação a sexo grande, gente!

Foi à missa ou foi mais filmar
o garotinho que foi assanhado?
Já que le-ensinaram isso antes,
lá foi ele (câmera!) à cama-cinema.
Quem é que não saiu bem na fita?
Quem não curte as cenas do filme?
Pra que se-arrenpender dessa arte?
Nada vai apagar os vídeos com
                              part
                                   ...ilhados.