quinta-feira, 16 de maio de 2013

"TANTAS HISTÓRIAS. TANTAS QUESTÕES"

Imagem: arquivo Google



Leituras dum Poeta que pergunta

Quem não irá dizer contra o povo
sentenças compradas de ilícito enriquecimento
se eles estão comendo suas verdinhas entredentes?

Quem não viu do povo o desespero
ao vê-lo, um governo, despido de honestidade
se estavam eles tramando traí-lo, quão reprováveis?

Quem ao povo não dissimula a verdade
a troco de prazer ao pessoal as contas públicas se
tantos deles, fiscais, desviam paraísos a verbas corrutas?

Quem do povo não viu-eles, de reis a prefeitos,
governando gentes, guerras, a grana pública e o absoluto
querer poder valer mais do que as formigas nesta Terra coletiva?


(LUIZ FILHO DE OLIVEIRA. Das Bocadas Infernéticas. WEB: 2013.)

quarta-feira, 8 de maio de 2013

FILHEI, PLANTARVORIZEI E LIVRESCREVI (VIVAS!): E VIVAMOS A VIDA VIVA, VIVOS!




o sentir mundano dum humano o seu mundo

neste estado
neste exato espaço andante
caminho meio caminho (à vida estando)
com perdas pedras ou máquinas do mundo
pegado nas mãos de Carlos & Luíses & Dantes
bem lento o passo... possa-o tal eu-poeta
ocupar de sentidos mil estes campos
e pelos cantos iniciar outros meios
meios sem fim (não definitivos)
mas enfim meios definidos
registros em terreno escrito
o onde de estar ser humano
em cenas vidas poemas aqui
perambulando ambientes
infernos gentis paraísos
a linhar alimento devido
à fome do antílirico
desses mundos
pelas vidas
em curso
rumos


(LUIZ FILHO DE OLIVEIRA. Onde Humano, 2009-2013.)