domingo, 6 de janeiro de 2013

PRA SER POETA TEM DE LUAR

Imagem: Fases da Lua. José I. R. Neves. 2012.


Em qualquer fase, me-faze poeta, Lua!

Enquanto tu
minguantes novas
eu acrescento cheias
em quanto verso

E luo o que suo
novo e crescente
e cheio de minguantes
entanto satélites

Tu luas o crescente
cheio e fértil
e (minguante) eu novo
o quanto refletes

Enquanto verso
eu cheio o que míngua
tua nova crescendo
o tanto de poema


(LUIZ FILHO DE OLIVEIRA)


9 comentários:

JAIRCLOPES disse...

Limerique

Enquanto Lua no céu vai luando
O poeta na terra se vê poetando
Ela apenas ilumina
Ele perplexo examina
Porque ambos estão se completando.

Jefferson Bessa disse...

Os VERBOS são fantáticos, Luiz! Aliás, o poema inteiro. Exemplo de que a lua sempre pode ser poesia. Parabéns!
Abraços.
Jefferson.

JAIRCLOPES disse...

Limerique

Enquanto a lua se torna cheia
O poeta na terra apenas tateia
Uma e outro se gostam
Porque ambos se mostram
Menestréis desse mundo aldeia.

Unknown disse...

Lindo, lindo. lindo!!!!

Luiz Filho de Oliveira disse...

Obrigado, Janice e Jefferson.

Jair, poeta "andaralho", seus limeriques são do "carilho"!

Elisa Zambenedetti disse...

Encantada com teus poemas, Luiz!
Grata por tua visita e comentário em meu blog.

Luiz Filho de Oliveira disse...

Elisa, neste sítio, vc será sempre bem-vinda.

Cris de Souza disse...

Enluarado!!!

Luiz Filho de Oliveira disse...

Sou um Sol num reflexo lunar, Cris.