quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

NÃO CELEBRO, EU CEREBRO AMAR: A MOR AÇÃO!


 Imagem: arquivo Google


I


cerebral paisagem aérea

em este amor este
branquilidade de nuvem
contra o azul oeste


II


me-salvo-te

arquivo os dígitos desse
dito a-mor num outro arquivo
fora de mi       cro: vírus
                    m


III


estes versos são o canto são deste dia

a ti desbranco páginas tinto
enquanto velho um novo poema
tanto que sentido o sensível a estas telas

rituando traços humano-te tais vinhos
ao odor do tato de tuas taças... corpo
onde bebo verbo canto verso

nunca nosso sentido completo
apelo: poesia-me-a-cada-dia-o-quanto-linha-somos
por-que-te-fie-os-próximos-riscos


(Luiz Filho de Oliveira. BardoAmar. Teresina: Ed. do Autor, 2003.)




6 comentários:

Unknown disse...

me-salvo-te

arquivo os dígitos desse
dito a-mor num outro arquivo
fora de mi cro: vírus
m

O mais bonito de todos!

Muita Paz!

Luiz Filho de Oliveira disse...

É sempre bom saber de q poemas certas pessoas gostam mais. Esse q vc apontou, além do recurso visual, tem algo na temática q faz parte de sua poesia também. Até mais páginas, Marcell.

Line Santos disse...

Boa Tarde caro Luíz!!
Que lindo e criativo poema! Gostei da brincadeira das letras e o uso de metáforas e paradoxos! Bravo! Poucos poetas sabem fazer nexo tal naturalidade que fizeste!
Gostei!^^ Já estou te seguindo e te convidando para conhecer e se tornar meu amigo lá em meu cantinho também!
Grande Abraço da Pérola.

Luiz Filho de Oliveira disse...

José Maria e Aline, grato pelo convite. Estarei lá certamente. Abraços.

Arnoldo Pimentel disse...

Originalidade e belos versos aqui, parabéns. Já te sigo e obrigado pela visita.

Cynthia Osório disse...

Oi, Luíz!
Vamos aos versos: gostei mais do "me-salvo-te", dispensados os antivírus!

p.s: já passeei pelo Deleitura (adorei o nome), mas um paradoxo me persegue ultimamente: minha pressa e a lentidão da net, rs. Voltei,vim pra ficar. Obrigada pela visita e pelas palavras! Abraços!